Adriana Moll

Buscadora da verdade intrínseca a todos os seres da criação, inspirada e conduzida pela grandeza da Tradição Védica Indiana, pela Autocura e Autocultivo da beleza e da graça femininas que permeiam a mágica da Śakti Universal.
Harih Om

terça-feira, 26 de julho de 2016

Homenagem à Gangā - A beleza e a benção de Īśvara



Harih OM




 A Índia e a sacralidade dos rios.


Na Tradição Védica, o Divino é reconhecido como tendo todas as formas existentes, todas as que estão em estado potencial, e inúmeros são seus aspectos. 
Hoje em dia, os sete rios que são considerados sagrados na Índia são: Gaṅgā, Yamunā, Sarasvatī, Sindhu, Godāvarī, Narmadā, Kāverī.

Na Índia, todo rio é sagrado, devido à concepção de que todas as manifestações existentes no universo fazem parte do corpo do Divino, ou seja, Īśvara


Como Gaṅgā desce do céu, ela representa, simbolicamente, uma ponte sagrada para o divino. Gaṅgā é uma tirtha, um lugar de travessia de um ponto para outro, uma ponte que liga a realidade relativa do mundo material com a realidade absoluta e maior.

As escrituras antigas mencionam que a água do Ganges carrega as bênçãos dos pés do Senhor Viṣṇu, assim, a Mãe Gangā também é conhecida como Viṣṇupadi, que significa "pés de Viṣṇu”.


Os rios sagrados são adorados como deusas. Acredita-se que eles purificam e descarregam as impurezas materiais e espirituais. Suas renomadas características de purificação são os motivos pelos quais, em seu banho diário, os hindus devotos cantam: "Ó Mãe Sagrada Ganga, Ó Yamuna, Ó Godavari, Ó Sarasvati, Ó Narmada, Ó Sindhu, Ó Kaveri. Que vocês se comprazam em se manifestar nessas águas com que me purifico."

gaṅge ca yamune caiva  godāvari sarasvati 


narmade sindhu kāveri   jale’smin sannidhiṁ kuru 








"A sombra só existe por causa da luz. As duas estão em você, mas você muitas vezes não percebe esta luz quando só vivencia a sensação da sombra.
Mas o que realmente existe é apenas a luz"


Adriana Moll


OM TAT SAT

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